Jornal garante que “Gordo da Rodoviária” abriu o jogo: diz ser inocente e envolveu pastor, advogado e coronel da PM

Um pastor evangélico, um advogado e um tenente-coronel da Polícia Militar seriam os reais mandantes da morte do jornalista F. Gomes, crime ocorrido no dia 18 de outubro de 2010. Pelo menos é o que traz uma matéria, assinada por Anderson Barbosa, na edição do Novo Jornal, desta quinta-feira (17). Na matéria, o comerciante Lailson Lopes, conhecido como Gordo da Rodoviária, preso em Caraúbas sob a acusação de ser o mandante do assassinato, teria dado depoimento, gravado em áudio e vídeo, alegando ser inocente e apontando os possíveis “mandantes” da morte de F. Gomes. Por causa dessas revelações, que para a policia, caso sejam confirmadas são surpreendentes, ao Gordo teria sido prometida inclusão no Programa Nacional de Proteção as Testemunhas, tanto para ele como seus familiares, caso realmente consiga comprovar sua inocência.

“Lailson está sofrendo chantagem. O pastor e o advogado foram até Caraúbas e ameaçaram matar seu filho. Caso ele não permanecesse calado, ou não assumisse toda a culpa, o filho dele, um rapaz de 14 anos, também seria executado”, contou a fonte. Contudo, a chantagem e as ameaças não surtiram o efeito esperado. Lailson resistiu à pressão e abriu a boca. Porém, para revelar tudo o que sabia, inclusive se comprometendo em confirmar tudo em juízo, ele exigiu proteção de vida, incluindo garantias de segurança para sua família. A Polícia Civil aceitou o acordo”, diz uma fonte ao Jornal.


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